quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O outro lado de Hitler


Propaganda da Folha de São Paulo

Holocausto



Anti-semitismo: preconceito contra ou ódio aos judeus. O Holocausto é o exemplo mais radical de anti-semitismo na história. Apoiados pelo governo, os nazistas alemães e seus colaboradores perseguiram e exterminaram 2/3 dos judeus da Europa entre 1933 e 1945. Em 1879, o jornalista Alemão Wilhelm Marr criou o termo anti-semitismo, que significa ódio contra judeus, e também a não-aceitação de tendências liberais e cosmopolitas da política internacional dos séculos 18 e 19, muitas vezes associadas à imagem dos judeus. As tendências atacadas pelos nazistas abrangiam a igualdade de direitos civis entre os cidadãos de um país, a democracia constitucional, o livre comércio, o socialismo, o capitalismo financeiro, e o pacifismo.

A existência de um ódio específico dirigido contra os judeus antecede a era moderna e a criação do próprio termo anti-semitismo. Entre suas manifestações mais comuns e destrutivas, estão os pogroms, palavra russa que descreve os grandes ataques de violência contra os israelitas, muitas vezes apoiados por autoridades governamentais. Os pogroms eram normalmente provocados por “libelos de sangue”, falsos rumores de que os judeus usavam o sangue de crianças cristãs em seus rituais.

Na era moderna, entre 1870 e o final do século 19, os anti-semitas adicionaram uma dimensão política à sua ideologia de ódio, criando partidos políticos anti-judaicos na Alemanha, França e Áustria. Publicações fraudulentas, como “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, deram legitimidade e apoio a falsas teorias de uma conspiração judaica mundial. Deve-se enfatizar que um forte componente do anti-semitismo político é o nacionalismo exacerbado, cujos adeptos muitas vezes acusam, através das mais variadas mentiras, os judeus de não serem cidadãos leais a seus países.

O movimento xenófobo Voelkisch, Movimento Popular, foi criado no século 19 por filósofos, acadêmicos e artistas alemães que consideravam o espírito judaico como diferente e inferior ao alemão, moldando assim a percepção popular de que os judeus, ainda que nascidos na Alemanha, filhos, netos, e bisnetos de israelitas daquele país, não eram alemães. Teóricos de uma antropologia racial fraudulenta forneceram o embasamento pseudocientífico para difusão desta idéia. O Partido Nazista, fundado em 1919 e liderado por Adolf Hitler, deu expressão política às teorias do racismo europeu e, incentivando o anti-semitismo latente da população alemã, ganhou popularidade ao apoiar e disseminar este tipo de propaganda política. Milhões de pessoas compraram o livro “Mein Kampf” (Minha Luta), no qual Hitler clamava pela expulsão dos judeus da Alemanha.

Em 1933, com a ascensão dos nazistas ao poder, o partido ordenou boicotes econômicos aos judeus, a queima de livros judaicos, além de aprovar uma legislação discriminatória anti-semita. Em 1935, as Leis de Nuremberg definiram os judeus empregando termos raciais errôneos, pelo “sangue”, e ordenaram a separação total dos chamados “arianos” dos “não-arianos”, legalizando assim a hierarquia racista, onde os alemães estavam no topo e os demais povos abaixo. Na noite de 9 de Novembro de 1938, os nazistas destruíram sinagogas e vitrines de lojas de propriedade de judeus na Alemanha e na Áustria, fato que ficou conhecido como o pogrom da Kristallnacht, Noite dos Vidros Quebrados. Este evento marcou a transição de uma era de anti-semitismo velado para outra, a da destruição, durante a qual o genocídio foi o foco único do anti-semitismo nazista.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Árvore genealógica de Adolf Hitler

Vídeo Fascismo



Aprofundando...
A Itália saiu vencedora da Primeira Guerra Mundial, porém descontente. O país estava arrasado, os custos financeiros não foram superados, havia milhares de mortos, houve o colapso da indústria, além do desemprego, agravando a insatisfação popular.
Nesse período conturbado, surgiu Benito Mussolini fundador da organização “Fascio de combatimento”, futuro Partido Fascista. Mais tarde Mussolini formou milícias conhecidas como camisas-negras, a fim de perseguir e combater socialistas e comunistas fazendo uso da violência. Esse movimento logo recebeu a adesão de partidos frustrados, seguidos da classe média e da burguesia, assustadas com o avanço das idéias socialistas.
Sob ameaça de greve geral convocada pelos comunistas, Mussolini e os camisas-negras realizaram uma gigantesca demonstração de força, exigindo que o governo estabelecesse a ordem no país, esse episódio aconteceu em outubro de 1922 e ficou conhecido como Marcha para Roma. Surpreendendo a todos, o rei Vitor Emanuel III convida Mussolini pra compor um novo governo.
Após assumir o governo, Mussolini tratou de eliminar as oposições através de prisões, eleições fraudulentas e fechamento de jornais. O deputado socialista Giacomo Matteotti denunciou irregularidades nas eleições de 1924 e exigiu sua anulação, porém foi seqüestrado e morto pelos camisas-negras.
Entre 1925 e 1926, consolidou-se o totalitarismo. O poder de Mussolini foi fortalecido com a extinção dos partidos políticos, só ficando o Fascista, o direito de greve foi suprimido e a liberdade de imprensa liquidada. O Estado era personificado por ele próprio: o “Duce” Mussolini.
Em 1929, Mussolini assinou o Tratado de Latrão, pondo fim na Questão Romana estabelecida desde a unificação italiana em 1871. No Tratado de Latrão, o governo italiano reconheceu o Estado do Vaticano, sob o governo do papa, em troca, Mussolini recebeu as bênçãos da Igreja e apoio ao regime fascista.
Nesse mesmo ano, a Itália foi atingida pela crise mundial de 1929, então Mussolini intensificou a produção de armas e iniciou sua política imperialista sobre o norte da África. Enquanto isso, a propaganda oficial alardeava o retorno o Império romano juntamente com o culto à pessoa de Mussolini.
Em 1936, Mussolini assinou um acordo com a Alemanha de Hitler, dando origem ao eixo Roma-Berlim.
A Segunda Guerra Mundial estava a caminho.

Nazismo



Ideologias nazista:
Totalitarismo: é um sistema político onde o Estado, normalmente sob o controle de uma única pessoa, político, facção ou classe, não reconhece limites à sua autoridade e se esforça para regulamentar todos os aspectos da vida pública e privada, sempre que possível.

Anti-comunismo: é um conjunto de ideias, correntes e tendências intelectuais que possuem em comum a negação dos princípios e idéias do comunismo e a oposição a todo governo ou organização que dê suporte prático ou teórico a esta ideologia.

Nacionalismo: um sentimento de valorização marcado pela aproximação e identificação com uma nação, mais precisamente com o ponto de vista ideológico.

Anti-semitismo: é a ideologia de aversão cultural, étnica e social aos judeus.

Arianismo: os povos arianos são em tudo superiores aos demais.

Revanchismo: é um termo usado desde os anos 1870 para descrever uma manifestação política da vontade de investir em perdas territoriais sofridas por um país, com freqüência após guerra, e que se aplica ao espírito revanchista alemão depois das clásulas do Tratado de Versalles, e que desembocariam no nazismo e a Segunda Guerra Mundial.

Espaço Vital: expansão territorial e a integração de todas as comunidades germânicas da Europa num "espaço" único. Além da própria Alemanha, isso incluiria a Áustria, a Tchecoslováquia, a Prússia (oeste da Polônia) e a Ucrânia.

domingo, 19 de setembro de 2010

Conhecendo mais o NAZISMO

Adolf Hitler, o líder Nazista
·        Em 1918, mesmo antes de acabar a guerra a Alemanha já sentia a derrota no ar. Socialistas, comunistas, anarquistas, nacionalistas, liberais-democratas, militares e outros provocaram uma onda de agitação por toda a Alemanha, que culminou na abdicação do kaiser Guilherme II, nascendo a República de Weimar.
·        Após a guerra a Alemanha foi obrigada a aceitar as condições humilhantes impostas no Tratado de Versalhes, que provocaram insatisfação e revolta entre o povo, agravando a crise econômica e social interna.

·        Adolf Hitler, líder do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nazi), tentou aproveitar-se da situação dando um golpe de Estado – o Putsch de Munique – mas fracassou e foi preso.

·        Na prisão, Hitler ocupou o tempo escrevendo a obra Mein Kampf, na qual expôs os fundamentos do nazismo: totalitarismo, anticomunismo, nacionalismo, militarismo, antissemitismo, arianismo e espaço vital.

·        Em 1929, a quebra da Bolsa de Valores de nova York mergulhou o mundo numa depressão econômica, as indústrias e os bancos faliram e os EUA retiraram a ajuda econômica dada à Alemanha.

·        A agitação e a radicalização política voltaram às ruas: de um lado, os comunistas defendendo a revolução popular, de outro lado, os nazistas por meio das tropas de assalto – SA -, reprimiam violentamente as manifestações de esquerda.

·        Os nazistas passaram a promover demonstrações de força com desfiles das SA e SS, criticavam os liberais-democratas, os comunistas e os judeus e prometiam emprego e controle dos preços das mercadorias.

·        A bandeira nazista passou a se multiplicar. As ruas se enchiam de camisas-pardas – o uniforme dos membros das Seções de Assalto – SA -, uma milícia paramilitar liderada pelo capitão Ernest Rohm. Mais tarde surgiram os camisas-negras, as Brigadas de Segurança – SS -, um corpo policial de elite conhecido pelo fanatismo e liderado por Himmler.

·        Em 1933, o presidente Hindenburg nomeou Hitler chanceler (primeiro-ministro).

·        Ao assumir o posto, Hitler iniciou a escalada para o totalitarismo: dissolvei o Parlamento, convocou novas eleições e colocou as tropas SA e SS para fiscalizarem o processo eleitoral.

·        Em fevereiro, ateou fogo ao prédio do Parlamento (Reichstag) e colocou a culpa nos comunistas, que foram aniquilados.

·        Em 30/06/1934, Hitler eliminou a oposição dentro das fileiras nazistas ao promover assassinatos em massa das SA pelas tropas das SS na Noite dos Longos Punhais.

·        Com a morte do presidente em 1934, Hitler assumiu o controle político do Estado e das Forças Armadas e se autodenominou Führer, o chefe. Transferiu a capital de Weimar  para Berlim, pôs fim à República e fundou o III Reich.

·        O Führer decretou as Leis de Nuremberg, uma legislação antissemita, responsabilizando os judeus pelas crises econômicas e sociais, considerando-os de “raça inferior”.

·        O controle da opinião pública e da oposição era realizado pela censura, pelo uso intenso da propaganda oficial e pela violência da Gestapo, polícia secreta, que prendia e executava qualquer suspeito.

·        A partir de 1938, Hitler iniciou sua expansão, anexando a Áustria (Anschulss) e reivindicando outros territórios em nome do ‘espaço vital’. 

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

ONU

Organização das Nações Unidas
Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações, afim de barrar o acontecimento de uma Terceira Guerra, que seria o fim dos tempos. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.




O fim

Morte de Adolf Hitler


Em 30 de abril de 1945, Hitler e sua mulher, Eva, se suicidaram em seu Bunker. Em 8 de maio a Alemanha se rendeu.
Outros dez ex-líderes nazistas condenados pelo Tribunal Internacional de Nuremberg são executados na forca pelos Aliados de 16 para 17 de outubro de 1946.

Bombas nucleares



Hiroshima - 06/08/1945

Estados Unidos lança bomba atômica sobre a cidade japonesa, Hiroshima, e testam pela primeira vez uma bomba nuclear sobre humanos.

Nagasaki - 09/08/1945

Após três dias, Estados Unidos lança outra bomba atômica, agora sobre Nagasaki.
O Japão só se rendeu após esses acontecimentos.

Esta chegando o fim...

Batalha de Stalingrado

Entre 1942 e 1943, o exército alemão foi derrotado na mais sangrenta das batalhas: a Batalha de Stalingrado.
Aos poucos as tropas Aliadas foram retomando o comando. Em 6 de julho de 1944, aconteceu na Normandia, França, o dia D, dia decisivo, dando início ao fim da II Guerra Mundial, começada cinco anos antes pela invasão nazista à Polônia. Simultaneamente ao desembarque do lado ocidental, no Leste da Europa, a URSS lançou uma poderosa ofensiva contra os nazistas, levando tudo de roldão.
Benito Mussolini, líder Fascista (Itália), é preso por guerrilheiros italinos e enforcado.
Aliados tomam Veneza.


Entrada americana e seus desdobramentos

Pearl Harbor

Japão bombardeia a base norte-americana de Pearl Harbor, no oceano Pacífico, assim os EUA declaram guerra ao Japão, e isto é o pretexto para a sua entrada à Guerra.
Japoneses e seus descendentes norte-americanos são mandados a campos de concentração nos Estados Unidos.



Os três grandes: Roosevelt, Churchill e Stalin

Presidente Roosevelt, EUA, e primeiro-ministro Churchill, Grã-Bretanha, realizam a Conferência de Casablanca, no Marrocos, e anunciam que a guerra só terminará quando os alemães se renderem incondicionalmente.


Benito Mussolini

Mussolini é deposto do governo e preso, e anos depois forma um governo paralelo fascista.

Avanço Alemão

Prisioneiros mortos em Dachau

Alemanha, Itália e Japão assinam o pacto do Eixo Tripartite.
A União Soviética, os Estados Unidos e o Império Britânico eram as principais forças dos Aliados.
Iraque adota o regime pró-nazista.
Começa em junho de 1941 o assassinato programado e em massa de prisioneiros dos nazistas, principalmente judeus, ciganos, comunistas e homossexuais.  Tendo em vista aumentar o domínio nazista ocorre a primeira experiência com câmaras de gás no campo de concentração de Auschewitz, noroeste da Polônia, para o extermínio de prisioneiros.



Josef Stalin

O dirigente soviético, Stalin, ordena o uso da tática de terra arrasada: ao fugir das cidades diante do avanço alemão, a população e os soldados não deveriam deixar nada que se aproveitasse.

Antecedentes da 2ªGM

Pacto de Aço


Em 1939, Alemanha e Itália assinam o Pacto de Aço, formando, assim, o Eixo Roma-Berlim.
O ministro do Exterior soviético Molotov assina com o alemão Ribbentrop o Pacto de Não-Agressão entre a Alemanhã e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Grã-Bretanha, França, Austrália e Nova Zelândia declaram guerra à Alemanha, começa então a Segunda Guerra Mundial.
União Soviética invade a Polônia, que se rende aos nazistas, assim Alemanha e URSS partilham a Polônia. União Soviética após invadir a Finlândia é expulsa da Liga das Nações.
Alemanha continua sua política expancionista.

Fundação do Partido Nacional-Socialista do Trabalhador Alemão

Adolf Hitler

Adolf Hitler, líder do Partido Nazista, escreveu o livro Mein Kampf (Minha Luta) durante sua prisão. Com poderes ditadorias sedidos pelo Parlamento, inaugura o campo de concentração Dachau, para internação de "inimigos nazistas". Regime suspende os direitos civis e políticos da população e ainda persegue judeus, em busca da raça perfeita, Ariana. Hitler desrespeita o Tratado de Versalhes e a Alemanha desliga-se da Liga das Nações. Começando a III Reich (Terceiro Império).

Hitler, líder Nazista, e Mussolini, líder Fascista.

Fim da Primeira Guerra Mundial

TRATRADO DE VERSALHES
11/11/1918 - Fim da Primeira Guerra Mundial, com a Alemanha e seu aliados saindo derrotados.
Com as Potências Vencedoras: Grã-Bretanha, Estados Unidos, França e Itália, impondo o Tratado de Versalhes, no qual a Alemanha foi a maior prejudicada.